Leptaxis minor

Leptaxis minor

Notas Taxonómicas

Notas taxonómicas

Morelet (1860) alargou a gama de L. azorica a Santa Maria como variedade γ menor, que Backhuys (1975) elevou para um nível subespecífico. van Riel et al. (2005), utilizando dados moleculares, encontraram provas de separação específica das populações de Santa Maria. Backhuys (1975) declara o tipo de localidade como "Açores, Santa Maria, Ribeira Almagreira"; contudo, logo após essa afirmação, o autor menciona os 2 espécimes do Pico Alto como "parátipos". 

Justificação
A área de onde L. minor foi registada é pequena (extensão de ocorrência = 97 km2); embora haja floresta contínua, é na sua maioria floresta secundária utilizada para recursos, que é suscetível de ser cortada no futuro. Na metade inferior do Pico Alto o gado afeta o habitat florestal através do pastoreio e do espezinhamento, e pode excluir as espécies de altitudes inferiores, restringindo ainda mais o seu habitat. Por conseguinte, foi avaliado como Ameaçado de Extinção.

Informação sobre a distribuição geográfica

Esta espécie encontra-se no complexo do Pico Alto, na ilha de Santa Maria, Açores.

Informação Populacional

Esta espécie está restrita ao complexo do Pico Alto na ilha de Santa Maria, onde não é comum encontrar-se; embora seja mais frequente em altitudes mais elevadas.

Informação sobre Habitat e Ecologia

A Leptaxis minor vive na vegetação nativa no topo do Pico Alto, bem como nas florestas secundárias de Cryptomeria, Pittosporum e Acácia que cobrem a maior parte do complexo montanhoso.

Informações sobre as Ameaças

Leptaxis minor é relativamente pouco comum e altamente restrito, mas adaptou-se a florestas secundárias onde existe uma grande densidade de Hedychium. No entanto, a floresta secundária é suscetível de ser cortada, e na metade inferior do Pico Alto, há gado que é deixado entrar na floresta de Pittosporum, destruindo assim o habitat por pastoreio e espezinhamento, excluindo L. minor de altitudes mais baixas, restringindo ainda mais o seu habitat.